77-O TABERNÁCULO
18/06/2013 00:24
O Tabernáculo
Um tabernáculo é como uma igreja, um lugar para encontrar Deus. O tabernáculo era a estrutura que os israelitas construíam para a adoração. Depois do Êxodo, o povo israelita acabou vagando pelo deserto por quarenta anos. Juntamente com os Dez Mandamentos, Deus deu a Moisés instruções bem detalhadas em Êxodo (capítulos 25-40) de como o povo tinha que construir o tabernáculo e adorar a Deus. Apesar de ser muito luxuosa, essa estrutura era completamente portátil.
Conforme Hebreus 8:5, fala-nos de figuras e das sombras das coisas celestiais.
Para efeito de melhor entendimento deste estudo, vamos considerar que o CÔVADO (medida usada na época) seja igual a 50cm.
A tenda e seus objetos apontam para Cristo.
Era o Tabernáculo propriamente dito. Composto de dez cortinas e dez cobertas, sustentadas por uma armação de tábuas de setim (acácia) recobertas de ouro. Eram todas iguais no comprimento e largura.
Símbolo da cruz de Cristo. Era a primeira e maior peça do tabernáculo, medindo 2,5m de comprimento, 2,5m de largura (era quadrado) e 1,5m de altura e ficava logo à entrada da porta. Foi feito com madeira de setim e recoberto com cobre. Lembra-nos da cruz de Cristo de e juízo de Deus. Nesse altar eram sacrificados os animais que tipificava o sacrifício de Cristo.
Após o altar do holocausto e antes da tenda estava a pia de cobre maciço. Servia para que os sacerdotes se lavassem após os trabalhos de sacrifício no altar e antes de entrar no santuário. Da mesma forma torna-se necessário que sempre estejamos nos lavando nessa "pia" para podermos entrar na presença do Senhor.
Também chamado de candeeiro ou castiçal. Totalmente confeccionada em ouro pesando 30 Kg, que com suas sete lâmpadas iluminava todo aquele lugar. Tipifica Cristo como a "luz do mudo" e também nos lembra Cristo como a "videira verdadeira". O ouro aponta para sua glória e divindade.
Confeccionada em madeira de acácia (setim) e revestida de ouro. Estes materiais nos lembram para a dupla natureza de Cristo: humana e divina.
Altar do Incenso ou Altar de Ouro, também construído em madeira de setim e revestido de ouro.
No Santíssimo só havia um móvel: a Arca da Aliança, medindo 1,25m de comprimento, 75cm de largura e altura. Entende-se como apenas uma peça, pois o propiciatório (tampa) era parte integrante da arca.
Era constituída em quatro coberturas distintas como segue: A primeira coberta, que podia ser vista somente de dentro da tenda, era constituída de QUATRO CORES COM DESENHOS DE QUERUBINS. Muito bela e combinava com as paredes revestidas de ouro. O interior da tenda era lindo! Assim também deve ser nosso interior, tenda do Espírito Santo.
O Tabernáculo
Um tabernáculo é como uma igreja, um lugar para encontrar Deus. O tabernáculo era a estrutura que os israelitas construíam para a adoração. Depois do Êxodo, o povo israelita acabou vagando pelo deserto por quarenta anos. Juntamente com os Dez Mandamentos, Deus deu a Moisés instruções bem detalhadas em Êxodo (capítulos 25-40) de como o povo tinha que construir o tabernáculo e adorar a Deus. Apesar de ser muito luxuosa, essa estrutura era completamente portátil.
Toda vez que os israelitas mudavam o seu acampamento de lugar, o tabernáculo mudava com eles. Por ser portátil, o tabernáculo também servia como um símbolo de que Deus andava com o povo de Israel.
Moisés ia ao tabernáculo para determinar a vontade de Deus para o povo. Mais tarde, um templo (que não era portátil) foi construído pelo rei Salomão com o mesmo layout do tabernáculo.
O tabernáculo era diariamente usado como o meio em que o povo se relacionava com Deus. Incenso e outras coisas eram oferecidas a Deus juntamente com orações e louvores. Deus também estabeleceu dias específicos como o dia da expiação quando o povo e os sacerdotes fariam tarefas especiais ou sacrifícios especiais para Deus.
O tabernáculo se tornou o centro da comunidade israelita enquanto eles estavam no deserto. Quando eles acampavam, o lugar do acampamento de cada tribo era determinado pela localização do tabernáculo.
Os levitas ficavam em volta do tabernáculo e as famílias de Moisés e de Arão sempre acampavam ao leste, na frente da entrada. Mesmo na mudança, o tabernáculo permanecia central, com seis tribos na frente e seis tribos seguindo a trás.
O ÁTRIO
A descrição do tabernáculo na bíblia começa com o quarto de dentro - o Santo dos Santos também traduzido como Santíssimo Lugar.
No entanto quando começou a construção do tabernáculo, as partes de fora foram feitas primeiro. Dessa maneira é que vamos descrever o tabernáculo - de fora para dentro. A bíblia deixa muito claro que a intenção é que esse fosse um lugar santo para se reunir. Todos os materiais usados eram raros e valiosos, indicando que qualquer coisa associada a Deus era para ser da melhor qualidade. As paredes da tenda eram feitas de madeira de acácia que cresce naturalmente no Oriente Médio.
Quando o tabernáculo era desmontado para ser movido, muitas famílias tinham trabalhos específicos.
O tabernáculo era cercado por um átrio cercado (Êxodo 27:9-21). A moldura da cerca era feita de acácia coberta por prata e descansava numa base de bronze. Cortinas de linho cobriam essa moldura de fora. Elas eram penduradas em ganchos de prata de uma vara de prata. A entrada, na face leste do átrio, era coberta por cortinas bordadas com cores as cores azul, roxa e escarlate.
O ALTAR DE SACRIFíCIO
Nesse átrio estavam o lavatório e o altar. O altar se era o primeiro objeto localizado na entrada do átrio. Os pecadores não podiam entrar diante da presença de Deus, eles tinham que oferecer um sacrifício por seus pecados.
É claro que os cristãos acreditam que Jesus Cristo foi o sacrifício pelos pecados de todo o mundo, então podemos entrar na presença de Deus sendo humildes e pedindo perdão. Mas nos tempos do Velho Testamento, coisas - geralmente animais e grãos - eram oferecidos a Deus como parte da redenção dos pecados.
Esse altar foi desenhado para queimar sacrifícios. O altar foi construído de madeira oca e coberto por bronze. Isso o tornava leve o suficiente, apesar de seu tamanho, para ser carregado em varas cobertas de bronze que passavam por argolas em bronze nas suas beiradas (Êxodo 27:1-8). Uma grelha de bronze ficava no meio do altar para permitir que o ar fluísse para dentro do fogo. Baldes para as cinzas, ganchos para a carne, as bacias para recolher o sangue e as panelas também eram feitas de bronze. Nos cantos do altar havia dois chifres também cobertos por bronze. Esses chifres podem ter sido úteis para amarrar os animais que seriam sacrificados, e eles também eram simbólicos. Como sinal de proteção uma pessoa em Israel podia ir ao altar e bater nos chifres.
Em tempos modernos, pessoas que se sentem ameaçadas ainda procuram um santuário numa igreja quando elas sentem que não há proteção ou justiça em qualquer outro lugar.
O LAVATÓRIO
Entre o altar e a tenda da congregação do tabernáculo havia um lavatório ou pia de bronze (Êxodo 30:17-21). A sua localização - na entrada da tenda da congregação - evitava que as partes interiores do tabernáculo se contaminassem com poeira. Deus é santo, e ele exigia que os sacerdotes se limpassem antes de começarem a ministrar na tenda do tabernáculo.
O lavatório era feito de bronze e espelhos. As mulheres que serviam na entrada do átrio do tabernáculo doaram os espelhos.
O LUGAR SANTO
O Lugar Santo era a primeira parte da tenda de dentro do tabernáculo. Os sacerdotes podiam entrar ali para fazer as suas rotinas diárias no lugar do povo de Deus. Dentro do Santíssimo Lugar havia três peças importantes de mobília.
A MESA DO PÃO DA PRESENÇA
Essa mesa era feita de madeira de acácia coberta de ouro (Êxodo 25:23-30). Quando o tabernáculo era transportado, a mesa podia ser levada em varas que passavam dentro de argolas de ouro nas pontas da mesa. Pratos,louças, jarras e tigelas de ouro eram colocadas em cima da mesa. Provavelmente isso era relacionado com ofertas de bebida.
Cada sábado, doze bisnagas de pão eram colocadas nessa mesa, simbolizando a provisão de Deus para as doze tribos de Israel.
O CANDELABRO DE OURO
A base para as lâmpadas tinha sete hastes para segurar as lâmpadas (Êxodo 25:31-39). Elas queimavam só o mais puro azeite de oliva e tudo era feito do mais puro ouro.
As hastes tinham o formato da flor de amêndoa com botões e pétalas. É provável que as lâmpadas eram feitas para queimar continuamente.
O ALTAR DO INCENSO
O incenso era algo que soltava um aroma agradável a Deus (Êxodo 30:1-10). O incenso também simbolizava a oração, como ainda é nas igrejas episcopal, católica e ortodoxa. Diferentemente do altar de sacrifício no átrio, esse altar era feito madeira de acácia coberta de ouro, não bronze, e não era usada para sacrifícios.
No entanto, como no altar de bronze, havia chifres em cada canto e argolas e varas para carregá-lo.
Neste altar o sacerdote queimava o incenso toda manhã e toda noite e todo ano no dia da expiação os chifres eram ungidos com óleo.
SANTO DOS SANTOS
No Santo dos Santos estava:
A ARCA DA ALIANÇA
A arca era uma caixa de madeira, como um baú, coberto em puro ouro (Êxodo 25:10-16) por dentro e por fora.
A arca representava a presença de Deus com a nação de Israel. Uma arca era uma mobília religiosa comum naquela época no Oriente Médio, mas essa arca era diferente.
Na maioria das religiões pagãs, o baú continha uma estátua da divindade sendo adorada. Neste caso, a arca continha três itens que mostravam como Deus se relacionava com o seu povo: as tábuas com os dez mandamentos (a orientação de Deus), a vara de Arão (a autoridade de Deus) e uma jarra de maná (a provisão de Deus para necessidades diárias do Seu povo).
A arca era portátil como tudo no tabernáculo. Varas compridas de madeira cobertas de ouro passavam por argolas de ouro em cada canto. Essas varas não podiam ser removidas nunca conforme Deus assim havia instruído (Êxodo 25:15).
O PROPICIATÓRIO
O lugar da expiação dos pecados era no tampo da arca. Era o lugar onde eles achavam que Deus estava assentado. Esse assento era um bloco de ouro puro que ficava em cima da arca (Êxodo 25:17-22). Desta maneira, Deus e sua misericórdia estavam acima da lei que ficava dentro da arca. Havia dois querubins que ficavam um de cada lado do bloco, olhando para o lado de dentro. Todo ano no dia da expiação (Levítico 23:26-31), sangue era espirrado no lugar da expiação no tampo da arca mostrando assim como o sangue do sacrifício se relacionava com a misericórdia de Deus.
O Tabernáculo
Deus ordenou a Moisés que lhe construísse um santuário para que habitasse no meio do povo.
"E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles. Ali virei a ti e, de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins que estão sobre a arca do testemunho, falarei contigo acerca de tudo o que Eu te ordenar para os filhos de Israel" (Ex. 25:8 ; 25:22).
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As 12 tribos de Israel ( Rubens, Simeão, Levi, Judá, Zebulon, Issacar, Dã, Gade, Aser, Naftali, José e Benjamim) deveriam se dispor em forma de cruz com o santuário ocupando a parte central, de modo que literalmente Deus ficava no meio de Israel.
Deus desejava não somente ficar no meio de seu povo, mas também estar em comunhão com ele.
Hoje, nos que aceitamos Jesus como Senhor e Salvador, nos tornamos habitação do Espírito Santo (Jo 14:17). É Deus "tabernaculando" em nós!
As cores e as figuras sempre tem na Bíblia um significado específico.
Sempre que fala em: ela se refere a:
- bronze ou cruz - juízo
- branco - santidade
- prata - redenção
- azul ou violeta - céus
- vermelho ou carmesim - sangue
- púrpura - realeza
- madeira ou linho fino - humanidade
- ouro - divindade
- nuvem - presença de Deus
- fogo - poder de Deus
- perdão - passado
- limpeza - presente
- justificação - futuro
- número 10 - totalidade
- número 6 - homem
- número 7 - perfeição => Deus
O Velho Testamento nos dá a sombra, enquanto que o Novo Testamento através dos evangelhos de Mateus que tipifica Jesus Cristo comoREI, Marcos que O tipifica como SERVO, Lucas que O tipifica como FILHO DO HOMEM e João que O tipifica como DEUS, nos dão a substânciade Jesus o Cristo.
Deus orienta Moisés na construção do tabernáculo, capacita os artífices para a construção dos móveis (Ex 31:1-11), inclusive definindo as vestes sacerdotais (Ex 28:1-43;39:1-31).
Quando Deus ordenou a Moisés a construção do Tabernáculo, Ele começou de dentro para fora. É um princípio divino. Ele nos restaura também de dentro para fora.
O Tabernáculo representava
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- Uma tenda de encontro.
Se os israelitas desejassem se aproximar de Deus, e ter comunhão com Ele, era necessário que viessem ao tabernáculo. Nossos encontros com Deus devem ter regularidade, períodos reservados a fim de que tenhamos um convívio gostoso e intimidade com Ele. A solenidade que deve marcar a nossa comunhão diária, não deve ser ignorada. Devemos estar conscientes de que vamos ter um encontro com o Deus Santo e cuja presença Santa deve inspirar reverência naqueles que d'Ele se aproximam.
O que no VT era reservado somente aos sacerdotes, após a morte de Jesus, quando o véu que impedia o acesso do israelita à Deus se rasgou de alto a baixo (Mt 27:51), passou a ser permitido a todo aquele que n'Ele crê, pois todos nos tornamos sacerdotes reais (Ap 5:10).
- Presença e proteção divina.
Seu Shekinah (nuvem de glória) era a marca visível da presença e da proteção divina. Hoje com a habitação do Espírito de Deus em nós, Sua presença e proteção é consubstanciada pela unção.
- A Pureza, a realeza e a humanidade.
Deus, ao mandar Moisés construir o Tabernáculo (cabana do pastor) já estava preconizando (Cristofania) a vinda futura de Jesus, o Deus homem! O tabernáculo era a figura das coisas que estão nos céus, das coisas futuras e de Jesus em seu ministério.
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Pureza - Quem se aproximava do tabernáculo, via em primeiro lugar um grande retângulo cercado por uma cortina de linho brancoretorcido ( falando em santidade), separando o puro do impuro.
Realeza - Uma das cores da porta e do véu era a púrpura, uma mistura do vermelho (sangue) com o azul (celestial).
Humanidade - A madeira acácia era chamada pelos israelitas de madeira incorruptível.
Representa Jesus como homem, pois apesar de, ser filho de José marido de Maria, filho de Jacó, filho de Matã, filho de Eleazar, filho de Eliúde, filho de Aquim, filho de Sadoque, filho de Azor, filho de Eliaquim, filho de Abiúde, filho de Zorobabel, filho deSalatiel, filho de Jeconias, filho de Josias, filho de Amom, filho de Manassés, filho de Ezequias, filho de Acaz, filho de Jotão, filho de Uzias, filho de Jorão, filho de Josafá, filho de Asa, filho de Abias, filho de Roboão, filho de Salomão, filho de Davi, filho de Jessé, filho de Boaz, filho de Salmom, filho de Naassom, filho de Aminadabe, filho de Arão, filho de Esrom, filho de Perez, filho de Judá, filho de Jacó, filho de Isaque, filho de Abraão, filho de Tera, filho de Naor, filho de Serugue, filho de Reú, filho de Pelegue, filho de Éber, filho de Salá, filho de Arfaxade, filho de Sem, filho de Noé, filho de Lameque, filho de Metusalém, filho de Enoque, filho de Jarede, filho de Maalalel, filho de Cainã, filho de Enos, filho de Sete, filho de Adão, FILHO DE DEUS.
O Átrio - lugar para expiação de nossos pecados (corpo)
Quem se aproximava do tabernáculo via em primeiro lugar o átrio formando um grande retângulo cercado por uma cortina de linhobranco sustentado por pilares de madeira com pés de bronze e testeiras de prata.
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Três dos lados desse retângulo são contínuos não tendo nenhuma entrada. O quarto lado porém possui uma porta coberta por uma cortina de linho entretecido nas cores (Ex 27:16):
Azul, falando que ela é do céu,
Branca, falando de santidade,
Vermelho, falando de sangue,
Púrpura, falando de realeza.
A cortina que cerca o Tabernáculo, mostra que há uma separação entre o homem e Deus. Essa separação se dá por causa da santidade de Deus.
Quem se aproximasse do Tabernáculo cabisbaixo, iria enxergar o bronze dos pilares, mostrando que haveria juízo.
Mas no momento em que erguesse os olhos, enxergaria as testeiras de prata indicando que também haveria redenção a disposição de quem quisesse.
Em todo esse retângulo só havia uma porta feita de estofo azul, púrpura, carmesim (vermelho) e linho fino retorcido, significando que o acesso de qualquer israelita ou mesmo de um estrangeiro para dentro do átrio, somente era possível por ela, e trazendo uma oferta para o sacrifício.
Nós sabemos que Jesus é a nossa porta para o Pai.
"Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem." (Jo 10: 9).
Ela tipificava o Senhor Jesus Cristo. Ele é a porta. Quem entra por Ele será salvo.
Quando Jesus disse: Eu sou O Caminho, os judeus imediatamente entenderam o que Ele quis dizer.
O Altar dos Holocaustos { fala da morte, da crucificação }
Entrando no átrio, a primeira coisa que se via era um altar de acácia revestido totalmente de bronze, onde eram colocados os sacrifícios (Ex 27:1-8).
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Todo israelita ou gentio que trazia um animal (os animais no velho testamento substituíam os homens na sua morte, pois a sentença para o pecado é a morte), passava pela porta, sacrificava o animal, cujo sangue servia para cobrir seus pecados (Hb 10:4), e a sua carne era completamente queimada neste altar. Este tipo de sacrifício no qual a oferta é totalmente queimada, dela nada restando, chama-se holocausto.
Estes sacrifícios eram humanos e transitórios.
A expiação feita por Jesus Cristo na cruz, é divina, tirando para sempre o pecado do mundo (Hb 10:14).
Na cruz quando Jesus morreu por nossos pecados, Ele bradou com uma voz que sacudiu os alicerces do reino de Satanás: "está consumado". Não sobrou nada para que qualquer um que n'Ele crer, tenha o que fazer (Ef 1:8,9).
Somente com o sangue de Jesus é que os pecados são remidos! (Lv 17:11 e Hb 9:22). Foi exatamente pela falta de sangue, que a oferta de Caim não foi aceita.
É um grito de vitória. Não há nada que se deva fazer porque Jesus já fez tudo; Ele consumou tudo.
Esse altar fala da cruz de Jesus, mostrando que lá na cruz Jesus foi totalmente julgado em nosso lugar.
"Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso. E Eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo" (Jo 12: 31,32).
O holocausto não era atraente. Estava manchado de sangue e o cheiro não era nada agradável, pois os sacrifícios não eram assados, e sim, queimados. Isto nos dá uma leve idéia de como deve ser o cheiro de nossos pecados para Deus.
Jesus estava dizendo que era hora de juízo.
A cruz é lugar de juízo, onde Deus:
- julgou os pecados do mundo;
- os pecados de cada pecador;
- julgou satanás, o príncipe deste mundo;
- julgou o próprio sistema, que é o governo de satanás.
Quando vamos ao encontro com nosso Pai é preciso não esquecer, que estamos indo ao encontro de um juiz que não é subornável e que, Satanás, nosso acusador, estará presente para desqualificar nosso encontro (Jó 2:3 e Ap 12:10).
No VT o encontro do Sumo Sacerdote com Deus era tão preocupante, que suas vestes continham sininhos e existia uma corda atada a sua perna, para que ao não mais se ouvir o som dos sininhos, os sacerdotes que se achavam no Lugar Santo, o pudessem puxar para fora do Lugar Santíssimo.
Uma vez tendo demonstrado ao mundo espiritual que reconhecemos o nosso pecado (confessando-o), podemos avançar em direção à Deus.
Após o holocausto, seguindo em direção a tenda da congregação, onde somente era permitida a entrada dos sacerdotes, existia no chão uma bacia de bronze polido {fala de santificação = Palavra de Deus}, revestida pelos espelhos das israelitas, onde eles deveriam lavar as mãos e os pés antes de adentrarem a tenda para não morrerem (Ex 30:20,21).
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Com a vinda de Jesus Cristo, podemos nos aproximar de Deus, o Pai, sem este ritual porque já estamos limpos pela Palavra (Jo 15:3).
Nenhum sacerdote podia fazer o serviço nem fora nem dentro da tenda sem se lavar nessa bacia.
Essa bacia além de nos falar da Palavra de Deus, tinha a função de nos mostrar como a imagem refletida estava em desacordo com a imagem preconizada pela Palavra em:
2ª.Co 3:18. " E todos nós com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na Sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito", e em:
Tg 1: 22-24. "Tornai-vos, pois, praticante da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos".
Deus fala que Ele vai nos limpando onde está sujo.
Naquela bacia a pessoa tinha que se abaixar para se lavar e via não só a sua imagem mas também o céu refletido nela.
A Tenda da Congregação
Esta tenda era feita de puro linho branco (santidade), com querubins (adoração) bordados em ouro (Ex 26:1).
A cobertura desta tenda era feita por três camadas de peles (Ex 26:14):
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de cabra da cor branca falando da santidade desse tabernáculo, da sua pureza, da sua justiça, da completa isenção de pecado, porque a Palavra diz que Ele era o cordeiro sem defeito e sem mancha. Dolo algum se achou em sua boca.
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de pelos de carneiro tintos de vermelho. Deus realçando não só a santidade, mas também antecipando o sacrifício de nosso substituto, Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus.
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de peles cinzas de animais marinhos iguais as usadas para cobrir as tendas dos israelitas, indicando a humanidade de Jesus.
O Lugar Santo
Para os sacerdotes entrarem no Lugar Santo, eles tinham que passar por outra porta semelhante a primeira.
No interior, 3 paredes de madeira de acácia todas revestidas com ouro e presas com traves, e firmando e mantendo todas as traves exatamente no prumo, havia uma trave interna que não era visível. (A acácia é uma árvore nativa do deserto toda retorcida que os artífices endireitavam, poliam e recobriam de ouro. Da mesma forma, Jesus nos toma todo deformados pelo pecado e ao nos santificarmos, vai nos endireitando, polindo, transformando-nos em sua imagem e semelhança, nos recobrindo com o ouro puro que não se deteriora).
A tenda era dividida em duas partes:
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O Lugar Santo
- área destinada ao serviço (alma)
Neste aposento, a única luz permitida era a de um candelabro {revelação} de ouro com sete braços, simbolizando que Jesus é a única luz do mundo (Jo 8:12 - "Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas).
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O candelabro feito em uma só peça contínua, tinha que estar sempre cheio de azeite, com os pavios limpos, para sempre ter luz neste lugar.
Em Is 11:2, vemos que cada haste deste candelabro tem um significado. Partindo do centro para as extremidades, temos:
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Espírito do Senhor
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Espírito de sabedoria e de entendimento
-
Espírito de conselho e de fortaleza
-
Espírito de ciência e de temor de Deus.
São os 7 ministérios representados por esses 7 braços e Jesus sendo verdadeiramente a única luz do mundo, na plenitude do Espírito.
A mesa da proposição, era feita de acácia com um beiral de um palmo de altura recoberta de ouro (Ex 25:23).
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Sobre ela existiam os pratos, incensários, copos e taças para o serviço.
Continha ainda os 12 pães da proposição representando as 12 tribos de Israel. O rebordo ao redor da mesa, era para evitar que os pães caíssem.
Jesus disse em Jo 10: 27-30 :" As minhas ovelhas ouvem a minha voz , eu as conheço e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna. Jamais perecerão eternamente, e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai que más deu, é maior do que tudo e das mãos do Pai ninguém pode arrebatar. Eu e o pai somos um".
O último móvel no lugar santo era o altar de incenso feito de acácia coberto de ouro puro (Ex 30:1-10). Suas brasas vinham do holocausto.
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Incenso sempre fala de oração intercessória - Jesus nosso único intercessor (1ª Tm 2:5) junto à Deus O Pai. Por isso não devemos queimar incenso a não ser para Deus (Ap 5:8 e Ex 30:34-38).
Quando o incenso era queimado no Lugar Santo, seu perfume também se espalhava no aposento ao lado, o Santo dos Santos, onde havia a manifestação da Glória e a presença do Deus vivo. Esse altar falava do Senhor Jesus como intercessor.
A brasa tinha que ser tirada do holocausto, colocada no altar de incenso e sobre essa brasa era colocado o incenso para que ele queimasse.
Algumas das essências que o constituíam eram conhecidas, simbolizando a parte conhecida de Jesus que era a sua humanidade; e uma essência não era conhecida, o franquinsenço, representando a parte não conhecida de Jesus, a sua divindade. O incenso era para ser feito e ser queimado somente para Deus.
O Santo dos Santos ou o Lugar Santíssimo (espírito)
O último lugar do tabernáculo era o lugar santíssimo, novamente separado por uma cortina.
Todas as cortinas são da mesma cor, mostrando que se fala de uma só pessoa. Essa 3ª. cortina era também chamada de Véu.
No Santo dos Santos, somente era permitida a entrada do sumo sacerdote uma vez por ano por ocasião do Yon Kipur , o dia do perdão.
Era no Santo dos Santos que ficava a Arca da Aliança, iluminada unicamente pela Glória do Senhor (Shekinah).
Quando o Sumo Sacerdote entrava no Santo dos Santos ou lugar Santíssimo, ele passava junto ao altar de incenso levando consigo o perfume do incenso (Jesus). Da mesma forma, devemos nos lembrar que, ao nos dirigirmos à Deus o Pai, dependemos única e exclusivamente da ação intercessória de Jesus, levando conosco a fragrância de Seu Nome.
A Arca da Aliança, é feita de acácia recoberta de ouro puro por dentro e por fora (Ex 25:10-16).
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Dentro da Arca existiam:
- O Maná - Jesus diz que Ele é o verdadeiro pão que desceu do céu. O maná dentro da arca falava não só do Senhor Jesus, mas era também um testemunho contra Israel que havia rejeitado aquele pão que Deus havia dado a eles no deserto.
- A Vara de Arão
A outra coisa que havia na arca era a vara de Arão.
Certa vez começaram a questionar Moisés a respeito da autoridade de Arão como sumo sacerdote, mas quem havia dado esse cargo a ele era o próprio Deus. Então Deus mandou que cada tribo tomasse uma vara seca e colocasse em frente a porta da tenda da congregação. Durante uma noite a vara de Arão deu flores folhas e frutos, e assim Deus mostrou que Ele havia escolhido Arão. Arão tipificava o Senhor Jesus Cristo como o sumo sacerdote.
- As Tábuas da Lei (os 10 mandamentos + 503 Leis).
Por último tinha na arca as tábuas da aliança, que tinham sido escritas pelo próprio Deus.
Sobre a arca havia uma tampa, o propiciatório. Essa tampa era toda de ouro em uma peça só com dois querubins sobre ela, cujas asas se tocavam. E sobre esta tampa, sob os querubins, Deus falava ao povo (Ex 25:17-22).
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